terça-feira, 11 de maio de 2010

Pure Pwnage

Há alguns anos atrás, a série Pure Pwnage era uma produção amadora voltada pro público nerd da internet. Os vídeos eram bem engraçados, e estreavam o personagem Jeremy, um pro gamer que passa o tempo discutindo sobre ownar noobs. O engraçado desse tipo de série costuma ser sempre o conflito entre a vida de um gamer hardcore e o mundo (trabalho, dinheiro, família, exercícios físicos, etc). E a série sempre fez isso muito bem. A qualidade da produção sempre foi muito boa, e a duração dos episódios era bem longa. Eu adorava e visitava o site todo dia pra ver se tinha vídeo novo.

Mas desde o ano passado tinham parado de atualizar os episódios, o que depois foi revelado que estavam na verdade fazendo uma série para TV. Eu achei que era oportuno, porque com o nível que o programa já tinha ele podia ser facilmente levado para a tela da sala.

Eis que nesse ano já lançaram vários episódios, desde o começo de março. Já assisti os dois primeiros, e afirmo que está muito supremo. Vale a pena conferir no site oficial www.purepwnage.com ou pode assistir também com links no megavideo em http://tvshack.net/tv/Pure_Pwnage__Teh_TV_Show/ .

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Jogando: Final Fantasy XIII

Ontem terminei (ou acho que terminei) o primeiro dvd do FFXIII (estou jogando no Xbox 360). Até agora tive impressões interessantes do jogo, mas algumas coisas que me incomodaram também.

As CGs estão muito bonitas. Retratam muito bem a estória de anime que era totalmente esperada . E as cenas na própria engine estão legais também. Parece que depois de Mass Effect o pessoal começou a investir bastante em atuação dos personagens.

Como em todo FF novo por esses tempos, inventam moda no sistema de batalha. Não que eu ache melhor ou pior que o sistema do 10 ou do 12 (pelo menos por enquanto), mas é cheio de coisa diferente. Não tem MP, o life recupera depois de toda batalha, tem um sistema de papéis de cada personagem que você customiza e upa como quiser, etc, etc. Acho que ficar falando sobre todas as novidades é, pelo menos por enquanto, não muito apropriado, porque acho que ainda não tenho uma opinião muito bem formada (apenas 10 horas de jogo).

Mas falei toda essa baboseira pra dizer o que mais anda me intrigando no jogo: a linearidade. Uma coisa é um jogo de estória linear, característica de qualquer Final Fantasy. Outra coisa é o jogo ser uma jornada em linha reta do ponto A ao ponto B, parecendo Diablo. Até agora ainda "não andei no mapa" ou tive uma escolha significativa de curso. Ou eu vou reto, ou pego uma ramificação que invariavelmente acaba num beco sem saída com um bauzinho com 2 potions... Com o DVD 2 espero que isso mude, pois depois de acostumar tanto com jogos tipo Mass Effect e Dragon Age, tá difícil jogar um rpg que mais parece um seriado hehe

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Axis of Awesome

Banda Awis of Awesome tocando vários hits usando a mesma sequência de quatro acordes:



Fonte

terça-feira, 27 de abril de 2010

Jogando: Mount & Blade Warband

Mount & Blade Warband é a expansão do jogo Mount & Blade, que não sei se ouviram falar mas (não sei se é verdade) diziam que era um jogo feito por apenas duas pessoas, marido e mulher. Ouvi falar que o single player do jogo era bem proeminente, mas que a apresentação não era lá essas coisas. Eu mesmo tentei jogar uma vez o demo, mas logo parei porque achei muito estranho.

Nessa expansão parece que há coisas novas no single player. Mas não é nele que estou interessado, e sim no novo modo multiplayer. Quantas vezes já não me perguntei por que não havia um jogo medieval de batalhas grandes e épicas onde todo mundo se esfaqueava e etc. Sem considerar os MMOs, queria um jogo que não precisava de tanta dedicação, que unisse algo como Battlefield com a guerra medieval.

Eu lembro da tentativa disso com o Dark Messiah, mas o jogo era muito pesado, em primeira pessoa, e acabou não dando muito certo. Eu cheguei a jogar muito uns dois mods de Unreal que eram muito bem feitos, mas não tinha server nem gente online pra entrar no seu host.

Foi quando vi o lançamento desse jogo, mas só ontem resolvi comprar e testar de fato. Até agora não me arrependi. A mecânica continua meio estranha, os gráficos são simpáticos. Mas entrar em um jogo 32x32 e ficar atirando flechas no meio do pipoco dá muito satisfação. Sem contar pegar o cavalo e sair por aí furando as costas das pessoas com lanças. No jogo você pode escolher várias armas, e existe um sistema de dinheiro que até agora não sei bem como funciona. Eu particularmente sempre escolho a arma maior e mais mauvada, pois acredito no poder da paz (meu martelo grande) e da justiça (minha espada ainda maior).

Ainda não consigo fazer kills significativos. O ping ainda me incomoda bastante (200 de ping o server com gente menos lagado). Mas me divirto muito. Abaixo algumas screens do jogo que acabei de tirar:

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Assassin's Creed 2


Há bastante tempo que esse jogo estava guardado na minha caixinha de dvds. E o por que? Toda vez que lia o nome, lembrava de horas de tédio que passei no Assassin's Creed, um inesgotável grind. O que eu lembro desse jogo era algo mais ou menos assim:


Claro que isso falando por alto. Mas o jogo também tinha várias qualidades, como um incrível detalhe artístico (um dos jogos que você mostra pros seus pais pra justificar a compra do seu Xbox ou Ps3) e uma estória bem interessante no estilo Código da Vinci. Alías o desfecho ficou bem legal, (spoiler alert) com o Desmond vendo aqueles sinais no quarto e etc.

Visto que o preconceito contra o gameplay já estava firmado, resolvi começar a jogar o Assassin's Creed 2 naquela manhã de domingo fadigosa, quando me pesava muito a consciência de algumas coisas que eu deveria fazer mas não estava com a mínima disposição de faze-las. Nada melhor então para esquecer dessas amolações (a.k.a "vida") jogando um pouco de Xbox.

Digo de início que me surpreendi, e o que deveria ser algumas horas me pregou por 12 horas em frente a TV. O jogo ainda é artisticamente lindo, e os controles continuam os mesmos. A estória que tanto me interessou no primeiro deu um upgrade no segundo e agora está muito mais enigmática. Mas e quanto ao gameplay, o que melhorou de lá pra cá?

Liberdade desse esquema de grind. Nada de obrigação de fazer missões genéricas o dia todo. Agora tem muita coisa pra fazer, e pra escrever sobre também. Por isso é melhor adotarmos a análise do Jack o Estripador, ou seja, feita em partes.

No primeiro jogo você comanda (através do Animus) Altair, ambientado no começo de 1191 na terra sagrada. Agora você controla Ezio Audotire, na Itália durante a renascença, no século 15. Por mais que sejam diferentes épocas, a quantidade de casas, janelas e coisas pra subir não muda muito, muito menos as pessoas chatas que ficam entrando na sua frente bem quando você está tentando correr (em vez dos mendigos, os trovadores agora). Isso é uma prova de que gente chata é uma coisa permanente nas cidades de qualquer época. Na estória, o pai de Ezio é assassinado, e agora ele quer vingança e ao mesmo tempo continuar o trabalho do pai e etc, dando toda aquela motivação pra você sair por aí matando com menos peso na consciência. A partir daí você sai pelas cidades, faz missões envolvendo muito sangue (tudo em nome da paz) e mata as vezes por diversão também (pra aliviar o stress). Mas o fato é que as missões agora são muito mais diversificadas, e a maioria da estória foi quebrada pra dar lugar a essas missões menores, tirando aquele caráter genérico. Sem contar também com momentos bem diferentes, como controlar a carroça turbo do Leonardo da Vinci ou voar por aí chutando guardas do telhado com uma asa inventada pelo mesmo.

Foi também adicionado um sistema de dinheiro. Com o dinheiro você pode comprar armas, armaduras, se curar (agora é pago), comprar poções, venenos, bombas, balas, contratar prostitutas, ou seja, com dinheiro você é o cara (o vídeo game imitando a vida)! Mas esse sistema ficou muito bom, e dá mais motivação pra jogar, como um level up no personagem. Da até pra colorir a roupa, trocar de capinha e usar vários artigos fashions. Outra coisa que envolve o dinheiro é a Villa Auditore, uma espécie de mansão que abriga também uma pequena cidade. Lá você pode gastar sua bufunfa reformando lugares e enchendo de quadros e objetos. O bom é que quanto maior o valor da Villa, mas dinheiro você ganha como income. Os incomes são a cada 20 minutos e tem um limite de uns 4 incomes. Dae você tem que ir lá pegar o dinheiro, uma proteção para que você não deixe o vídeo game ligado a noite e acorde no outro dia milionário. O esquema da Villa é bem interessante, e mostra que você sim jogaria Farmville apesar de todos aqueles rants que fez em forums públicos.

Além disso existem coisas extras para se fazer no jogo. Uma delas é adquirir os selos na tumba de assassinos, e quando você pega todos ganha a armadura do Altair (que deve estar com um cheiro daqueles). Você também pode procurar os símbolos escondidos do jogo, pra assim revelar a grande verdade guardada pelo Subject 16. Para liberar cada símbolo é preciso resolver diversos puzzles, alguns bem desafiadores. E claro não poderiam faltar as peninhas, estátuas e outras coisas extremamente chatas que servem pra aumentar seu e-penis (ou gamescore). Eu peguei a armadura do Altair e fechei o segredo antes de zerar, mas não tive paciência de pegar as outras coisas. Terminado tudo, zerei e achei o desfecho do jogo é até mais enigmático que o do primeiro, ou seja, você comprará o terceiro jogo.

Em suma a experiência de Assassin's Creed 2 é bem melhor que a do seu antecessor. Particularmente acho que gastaram todo o dinheiro que tinham no primeiro pra desenvolver a arte, o script e a jogabilidade e só agora no segundo que tiveram a liberdade de construir o que o jogo deveria ser a princípio.